quarta-feira, 23 de abril de 2014

Professora vai a Tribuna Popular e defende ditador Castelo Branco

 
 
Do Correio Cabroboense
 
A professora Ceny Freitas, moradora da Avenida Castelo Branco, usou a Tribuna Popular na sessão legislativa de ontem (22) para protestar contra o Projeto de Lei de autoria do vereador Paulo Gonçalves que muda o nome da Avenida Castelo Branco.
Com discurso extremista, Ceny detalhou o que chama de pontos positivos da ditadura militar no Brasil. “A ditadura veio em boa hora, ela tem seus pontos positivos e negativos”, alegou destacando a biografia e as obras de Castelo Branco. “Ele nasceu em Fortaleza, veio de uma família de intelectuais e fez várias obras para nosso País”. Segundo Ceny, Castelo Branco era o presidente certo, no momento certo.
A intenção da professora era protestar contra a mudança de nome do logradouro, mas o pedido se perdeu no meio do discurso em prol do período de repressão militar. A professora disse que ainda vivemos em uma ditadura, atualmente regida pelo Partido dos Trabalhadores (PT). “A presidenta Dilma apoia ditadores. Nós somos obrigados a votar em alguém. Vivemos em uma ditadura”, bradou, referindo-se ao apoio do Governo Dilma a Cuba.
“O discurso da moradora é um atentado contra a democracia”, declarou o vereador Paulo Gonçalves. “Dilma não apoia a ditadura, mas apenas mantém relações diplomáticas com os governos da América Latina”, justificou o vereador. 
Os vereadores Jorge Cavalcanti, Suzana Freire, Duda Caldas e Zezito Salu foram solidários ao discurso da moradora contra a mudança do nome da avenida. Mas somente o vereador Jorge Cavalcanti concordou com o discurso pró - ditadura.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje nos deparamos com um nacionalismo esquerdista impressionante, todo aquele que não concorda com a esquerda é inimigo da nação, vendo a reportagem percebo o que a professora está tentando dizer, e em sua concepção, Castello Branco só se viu presidente por conta da manifestação popular que temia a o caos com os levantes comunistas, que tinham como exemplo Cuba, China e a URSS. Todo conhecedor da história sabe que Castello Branco tomou medidas duras tentando coibir um provável mal bem maior, inclusive visualizava a redemocratização, se pondo contrário a ser sucedido por Costa e Silva conhecendo seu extremismo direitista,foi voto vencido, é tanto que existem fortes indícios que o mesmo Humberto foi assassinado pela própria ditadura, o restante todos conhecem e relembram os sombrios, repressivos e covardes anos de chumbo nas mãos de Costa e Silva e Médici, começando a nossa "Perestroika" com Geisel e finalizando com Figueiredo. Voltando a figura do Castelo Branco tenho certeza que a professora está defendendo também a sua postura ética, em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando que ele devolvesse o carro.
O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo. O presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo:
'Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não'. Diante mão dos fatos, pergunto aos defensores da esquerda quem dos seus presidentes teriam essa conduta? O grande Lula, lembre-se da riqueza dos filhos, Dilma, tentando esconder o a sujeira até da Petrobrás e qual modelo de democracia vcs queriam para o nosso país naquela época, o de Cuba, com a família Castro milionária e os demais passando fome, O da China, ou o de AÇO da URSS, pois Stalin significa literalmente "de aço".
Ticiano Félix.