DO PORTAL 247
O ex-governador de Pernambuco e
presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou que o aumento de 10% no
valor do Bolsa Família, anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT)
em um pronunciamento feito nesta quarta-feira (30), foi a forma
encontrada pelo Governo Federal para compensar "os efeitos sobre a renda
do trabalhador de uma inflação que a presidente deixou chegar por meio
dos alimentos". O socialista, que vem criticando continuadamente a
administração de Dilma na presidência, deve disputar em outubro o
Palácio da Alvorada contra a petista.
“O Brasil entrou pelo caminho errado, e para voltar vai precisar do
ânimo e da mobilização do trabalhador”, disse Campos em conversa com
jornalistas durante evento realizado em São Paulo em homenagem ao Dia do
Trabalho. O ex-governador participou das comemorações em alusão a data
promovido pela Força Sindical, em São Paulo, com um público estimado de
1,5 milhão de pessoas. O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG)
também estava no local.
Campos ainda lamentou o uso que Dilma fez do pronunciamento,
afirmando que a presidente tentou tratar de questões que não foram
resolvidas ao longo de doze anos de administração petista no Palácio da
Alvorada. No discurso, a presidente anunciou a assinatura de uma Medida
Provisória que corrige o imposto de renda, além de dizer que assinou um
tratado para aumentar o valor do Bolsa Família, uma das maiores vitrines
do governo do PT.
Além de criticar o aparecimento da oponente na TV, Campos ainda
refutou a afirmação de que Dilma estaria abrindo um diálogo com os
trabalhadores. “O movimento sindical vive reclamando do baixo diálogo
com o governo. O Brasil precisa de diálogo com empresários,
trabalhadores e estudantes para voltar a crescer”, disparou o
presidenciável.
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