Há
pouco mais de um mês, quando se falava sobre as manifestações cada vez
mais frequentes de petistas em favor da volta do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, a maioria dos petistas mais graúdos limitava-se a
admitir, reservadamente, que uma “vontade” tomava conta de setores do
partido. Em geral, o argumento de dirigentes partidários era o de que
Lula deixa correr a tese de seu retorno em 2014, mas não pressionaria de
fato para que ela se viabilize. E, até 2018, haveria tempo mais que
suficiente para construir um novo nome.
Agora, com
crise na Petrobras, CPI sendo articulada no Congresso e o recuo da
presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de avaliação, o discurso no
partido da presidente já é bem diferente. Na semana passada, um
integrante do primeiro escalão da legenda que lá atrás falava na
construção de uma alternativa para a próxima eleição agora fez a
seguinte avaliação: “Agora, acho que não tem muito jeito. O que Lula
vai fazer é rodar como candidato, para eleger Dilma. Mas, em 2018, aí
não tem dúvida. Lula volta com certeza”. (Blog Poder Online - Clarissa Oliveira)
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