E a briga entre os vereadores Zé Nilson Novaes e Suzana Freire partiu para o “2º Round”. Discussões e acusações na tribuna entre o opositor e a situacionista indicam que o clima de animosidade entre os dois parlamentares deve se intensificar.
O primeiro sinal de que a noite seria longa aconteceu quando
o vereador Lili deixou parte de seu tempo no púlpito legislativo para Suzana. “Não
vou me estender muito por que Suzana me pediu uma parte do tempo”, alegou Lili.
O motivo do desentendimento foi ocasionado ainda na sessão
passada (25/03), quando Suzana comparou os governos de Eudes e Auricélio,
afirmando que o atual prefeito já realizou mais obras e serviços do que nos
oito anos do antecessor, mesmo nesse curto espaço de tempo da nova
administração. Naquela oportunidade Zé Nilson discordou das alegações da
petebista e marcou a sessão, afirmando que “não se deve cuspir no prato que se
come”.
Ontem (01) Suzana se defendeu das acusações e colocou mais
fogo no caldeirão. “A prestigiada aqui não era eu. Tinha vereador no mandato
passado que era dono da secretaria de agricultura, era dono de máquina, de retroescavadeira,
era dono de cartão de combustível da prefeitura, usando em benefício próprio”,
disse sem citar nomes no melhor estilo “pra bom entendedor meia palavra basta”.
Ela aproveitou o ensejo e também
criticou o ex-prefeito, rotulando-o de prefeito “pedaço” e prefeito “taco”,
fazendo referência a obras inacabadas e inauguradas na antiga gestão.
Zé Nilson entendeu o “recado” e não deixou por menos. “Quem
disser que eu andei com cartão de combustível no bolso e que era dono da
secretaria de agricultura vai ter que provar. Agora tem vereador aqui que deve
agradecer ao passado. Eu acho que é uma falta de consciência, pois tinha tudo,
inclusive tinha carro alugado com combustível toda semana”, justificou Zé
Nilson. Quanto às acusações ao ex-gestor, Zé Nilson mencionou um rol de diversas
obras iniciadas e concluídas por Eudes e concluiu: “o engraçado que a vereadora
que falou que eram obras inacabadas, estava em todas essas inaugurações. A
verdade é que está cuspindo no prato que comeu”.
As comparações entre as gestões Eudes Caldas e Auricélio Torres
voltaram à tona, diga-se de passagem, com porta-vozes muito bem preparados,
tipo guerra de gladiadores decidida pelos eleitores. (Do correio Cabroboense)
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