Foto: Péricles Chagas/JC Imagem
Por Jumariana Oliveira
Do JC Online
O auditório estava repleto de petistas, mas um dos nomes mais citados
na posse festiva da nova presidente estadual do PT, Teresa Leitão, nessa
segunda-feira foi justamente o do governador Eduardo Campos (PSB),
provável adversário da presidente Dilma Rousseff (PT) no corrida
eleitoral de 2014. O ato serviu de palco para ataques à gestão do
socialista.
Os discursos das principais lideranças políticas presentes no evento destacaram os investimentos do governo federal em Pernambuco e alertaram para a postura do presidenciável em relação à gestão petista. Partiu do senador Humberto Costa (PT) uma das críticas mais ácidas.
O parlamentar citou os governo do PSDB e destacou que a candidatura de Eduardo é “linha auxiliar” dos tucanos. “Temos que ficar numa posição de alerta àqueles que tem discurso aparentemente crítico em relação aos rumos do governo, aparentemente de esquerda, que nada mais é do que uma linha auxiliar dessa outra linha que está aí”, disse, após criticar as gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Presidente estadual do PSC, o deputado Sílvio Costa também esteve no ato e discursou em favor do PT. O parlamentar criticou a defesa do fim do fator previdenciário, feita por Eduardo Campos na última sexta-feira. “Não dá para, em nome da fala fácil, da tentativa de conquistar voto, tentar implantar um debate meio nebuloso. Tem que ter muita responsabilidade com o Brasil para falar de Previdência”, disparou.
Outro presente, o presidente estadual do PTB, Armando Monteiro Neto, também criticou o socialista ao defender a gestão da presidente Dilma Rousseff. “O que aconteceu em Pernambuco diz respeito ao impacto de investimentos. Não podemos interromper esse projeto”, afirmou.
Apesar do tom mais ameno durante o seu pronunciamento, a presidente do PT, Teresa Leitão, afirmou que se for preciso, o partido partirá para o ataque. “Uma coisa é consequência da outra. Estamos defendendo Dilma. A melhor defesa é os pontos nos ‘is’. Se para defender nosso projeto for necessário apresentar contradições, isso vai ser feito. Não somos tão atacados?”, afirmou.
A briga pela paternidade de obras também voltou ao centro das discussões durante o ato. O senador Humberto Costa disse que o sucesso de Eduardo só foi possível graças ao trabalho do PT. “Se alguém, por algum tipo de amnésia, se esquecer do que aconteceu, nós estamos aí para refrescar a memória do povo”, provocou.
Sobre o assunto, Teresa Leitão ironizou. “A paternidade ninguém pode esconder mais, porque tem exames de DNA”.
A primeira reunião do PT estadual será realizada no próximo sábado (21). Segundo a presidente, a formação da Executiva deverá ser decidida neste encontro. Se não houver consenso, haverá votação.
Mensalão
Os discursos das principais lideranças políticas presentes no evento destacaram os investimentos do governo federal em Pernambuco e alertaram para a postura do presidenciável em relação à gestão petista. Partiu do senador Humberto Costa (PT) uma das críticas mais ácidas.
O parlamentar citou os governo do PSDB e destacou que a candidatura de Eduardo é “linha auxiliar” dos tucanos. “Temos que ficar numa posição de alerta àqueles que tem discurso aparentemente crítico em relação aos rumos do governo, aparentemente de esquerda, que nada mais é do que uma linha auxiliar dessa outra linha que está aí”, disse, após criticar as gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Presidente estadual do PSC, o deputado Sílvio Costa também esteve no ato e discursou em favor do PT. O parlamentar criticou a defesa do fim do fator previdenciário, feita por Eduardo Campos na última sexta-feira. “Não dá para, em nome da fala fácil, da tentativa de conquistar voto, tentar implantar um debate meio nebuloso. Tem que ter muita responsabilidade com o Brasil para falar de Previdência”, disparou.
Outro presente, o presidente estadual do PTB, Armando Monteiro Neto, também criticou o socialista ao defender a gestão da presidente Dilma Rousseff. “O que aconteceu em Pernambuco diz respeito ao impacto de investimentos. Não podemos interromper esse projeto”, afirmou.
Apesar do tom mais ameno durante o seu pronunciamento, a presidente do PT, Teresa Leitão, afirmou que se for preciso, o partido partirá para o ataque. “Uma coisa é consequência da outra. Estamos defendendo Dilma. A melhor defesa é os pontos nos ‘is’. Se para defender nosso projeto for necessário apresentar contradições, isso vai ser feito. Não somos tão atacados?”, afirmou.
A briga pela paternidade de obras também voltou ao centro das discussões durante o ato. O senador Humberto Costa disse que o sucesso de Eduardo só foi possível graças ao trabalho do PT. “Se alguém, por algum tipo de amnésia, se esquecer do que aconteceu, nós estamos aí para refrescar a memória do povo”, provocou.
Sobre o assunto, Teresa Leitão ironizou. “A paternidade ninguém pode esconder mais, porque tem exames de DNA”.
A primeira reunião do PT estadual será realizada no próximo sábado (21). Segundo a presidente, a formação da Executiva deverá ser decidida neste encontro. Se não houver consenso, haverá votação.
Mensalão
Ainda durante o ato, membros do Partido dos Trabalhadores ligados à corrente O Trabalho defenderam a revisão da ação penal 470, conhecida como Mensalão. Durante seu discurso, a presidente do PT também citou o julgamento do caso, acusando o Supremo Tribunal Federal (STF) de ter feito um julgamento político.
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